Segunda-feira, 22 de Outubro de 2007
Monumento ao Pescador

Monumento ao Pescador



Finalmente, no sábado passado, consegui tirar fotografias a este monumento, erguido na Praça Cidade S. Salvador, mesmo onde termina a Circunvalação. Mas estas fotografias não conseguem dar a espectacularidade que ele encerra.


O “Monumento ao Pescador” é um enorme saco de rede colorida, semelhante aos que são lançados diariamente ao mar pelos pescadores que ganham a sua vida, no dia a dia da pesca do peixe. Foi idealizado pela escultora norte-americana Janet Echelman e simboliza a ligação entre o Porto e Matosinhos, bem como as suas tradições marítimas e industriais.



O padrão da rede e dos postes que suportam o anel e as riscas vermelhas e brancas, fazem uma alusão directa às chaminés das fábricas de conserva e aos faróis ao longo da costa portuguesa. A rede é uma homenagem à arte das rendas em Portugal e à indústria das pescas
.

 

Deixo-vos com estas fotos, com a letra e a música de uma canção popular alentejana e a voz de Vitorino.

 
Uma boa semana.
 

 
 
Menina Estás à Janela
 
Menina estás à janela
Com o teu cabelo à lua
Não me vou daqui embora
Sem levar uma prenda tua
 
Sem levar uma prenda tua
Sem levar uma prenda dela
Com o teu cabelo à lua
Menina estás à janela
 
Os olhos requerem olhos
E os corações, corações
E os meus requerem os teus
Em todas as ocasiões
 
Letra e música: Popular (Alentejo)
Recolha e adaptação: Vitorino

 
 
sinto-me: na minha concha!
música: Menina estás à janela - Vitorino
publicado por zeca maneca às 21:30
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Terça-feira, 16 de Outubro de 2007
Porto com sentimento...


Hoje deu-me uma nostalgia da cidade do Porto... e para matar saudades nada melhor que recordar Rui Veloso e o seu/nosso "Porto sentido" (claro, com umas fotos minhas a reforçar o poema e a canção!)


Porto Sentido

 

Quem vem e atravessa o rio

junto à serra do Pilar

vê um velho casario

que se estende ate ao mar

 

Quem te vê ao vir da ponte

és cascata, são-joanina

dirigida sobre um monte

no meio da neblina.

 

Por ruelas e calçadas

da Ribeira até à Foz

por pedras sujas e gastas

e lampiões tristes e sós.

 

E esse teu ar grave e sério

dum rosto e cantaria

que nos oculta o mistério

dessa luz bela e sombria

 

Ver-te assim abandonada

nesse timbre pardacento

nesse teu jeito fechado

de quem mói um sentimento

 

E é sempre a primeira vez

em cada regresso a casa

rever-te nessa altivez

de milhafre ferido na asa

 

(Rui Veloso – Carlos Té)






música: "Porto Sentido" - Rui Veloso
sinto-me: ?????????????
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publicado por zeca maneca às 20:36
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